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Guedes afirma que sua reforma do imposto de renda não vai piorar o que já existe

A economia do país tem passado por altos e baixos nos últimos meses, o que tem feito o Ministro Paulo Guedes repensar sobre a reforma tributária.

A proposta do governo não resultará em prejuízo para os cofres públicos, sendo que o crescimento da economia elevará a arrecadação, o que abriria espaço para a redução do Imposto de Renda das empresas. Além disso, as receitas com vendas de imóveis e privatizações poderiam compensar eventuais perdas de receita para a União.

No entanto, Guedes afirmou que “tem muita gente gritando que está piorando, mas é quem vai começar a pagar. Temos que ver mesmo se vai piorar ou não. Se chegarmos mesmo à conclusão que vai piorar, eu prefiro não ter”. Essa declaração foi feita em audiência pública no Senado.

O assunto que o ministro fala, não é reforma tributária. Ele está falando apenas da modificação do imposto de renda, que representa apenas 15% de toda a arrecadação.

Como o mercado tem reagido à reforma neste momento?

Nas últimas semanas, o mercado financeiro tem expressado dúvidas em relação às mudanças recentes feitas pelo relator da reforma do Imposto de Renda e de investimentos financeiros, o deputado Celso Sabino (PSDB-BA). 

O texto atual tem sido rejeitado também por entidades de prefeitos e de governadores, por temerem perdas, já que o Imposto de Renda é partilhado com os governos locais.

No entanto, Guedes reforçou o compromisso em não aumentar a carga tributária e, também, em evitar perda de receitas para estados e municípios. “E piorar, para mim, é aumentar imposto, tributar gente que não pode ser tributada, é fazer alguma coisa que prejudique estado ou município, que eu acho que não está prejudicando”, acrescentou.

Para Guedes, “ninguém vai perder. Não vamos perder também e, se perder, prefiro perder um pouquinho. Porque o ritmo de negócios para o ano que vem nós já vamos arrecadar de novo com essa reforma também. Vai ter uma boa base. Porque estamos trazendo gente que nunca pagou para atualizar, tem atualização de imóveis, tem uma porção [de medidas]”, declarou.

Há um conflito de interesses?

Com certeza! O próprio ministro apontou que a proposta atual mexe com interesses, principalmente de quem ganha mais. Entretanto, ele voltou a defender o corte na taxação das empresas após a tributação dos dividendos em 20%, que é a parte dos lucros das empresas distribuídas aos acionistas. O ministro afirmou que “tem muito interesse em jogo. [A reforma do Imposto de Renda] é relativamente simples. No mundo inteiro, os impostos estão caindo. Nós vamos para a média do mundo. De 34% [a alíquota no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica] para 24%”.

A diminuição da alíquota do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, para Guedes, significa uma aposta no crescimento do país. “[A alíquota] vai cair. Isso é uma aposta. Uma aposta no vigor, na recuperação econômica, aposta de que os impostos, baixando para as empresas, [farão] os investimentos aumentar. Mas a hora de fazer essa aposta é agora. A arrecadação está crescendo, as empresas estão batendo recordes de resultados”, comentou.

*Fonte adaptada: Agência Brasil

Escrito por:

Ronaldo Dias Oliveira

Ronaldo Dia Oliveira é Diretor da Brasil Price, Contador, Escritor e Palestrante. Com mais de 30 anos de experiência em negócios com foco especial em análise tributária e crescimento empresarial seguro por meio de contabilidade estratégica.

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