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Entidades pedem que Governo Federal aperte o próprio cinto

A Reforma Administrativa deveria ser uma das prioridades da União

O brasileiro já paga impostos demais, não há dúvidas disso, e para piorar ainda mais, o Congresso parece estar mais interessado em discutir reformas que oneram ainda mais o contribuinte do que falar de projetos que apertem o próprio cinto, como a Reforma Administrativa.  

Para o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), Aguinaldo Diniz Filho, o governo deveria mudar o foco de “aumentar a carga tributária” para “trabalhar, juntamente com os governos, municipal, estadual e federal, na redução dos próprios custos”, enxugando a máquina administrativa e ajustando as próprias contas.

É preciso que o governo dê o exemplo e busque ajustar seus gastos, uma vez que o pagamento de salários do funcionalismo público abocanha uma fatia significativa do orçamento governamental. 

Reforma Tributária

Diniz Filho também enfatizou a importância de uma futura aprovação da Reforma Tributária, alegando que vivemos em um “manicômio tributário” e que há quase 30 anos que se fala em uma Reforma Tributária no Brasil. Ele também comentou sobre a dificuldade que é arcar com uma carga tributária que leva embora 40% do que é produzido pelo brasileiro.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apoia a reforma tributária pois, segundo a entidade, isso iria aumentar a competitividade das empresas, gerando um maior crescimento sustentável da economia. 

CPMF

Ao falar sobre CPMF, o presidente da CNI, Robson Braga, se mostrou contrário a ideia, já que, para ele, “a CPMF é o pior imposto que existe” por afetar as camadas mais baixas da população e consequentemente as cadeias produtivas. Os programas sociais devem ser financiados com o dinheiro gerado pela economia nos setores públicos, não pelo dinheiro de novos impostos.

O contador e diretor da Brasil Price, Ronaldo Dias, explica que a visão sobre uma nova CPMF é equivocada. “A antiga aumentava a carga tributária, o que se busca agora é reduzir o INSS sobre folha de pagamentos de forma ampla por meio de um valor da movimentação financeira”, diz Ronaldo.

E ele acrescenta: “A questão de que onera o mais pobre, isso pode ser corrigido pela devolução via programas sociais. Já há inclusive essa proposta de devolução de impostos na Reforma Tributária da PEC 110”.

Fonte: Juntos por Minas ()

Imagem: UOL Economia

Escrito por:

Ronaldo Dias Oliveira

Ronaldo Dia Oliveira é Diretor da Brasil Price, Contador, Escritor e Palestrante. Com mais de 30 anos de experiência em negócios com foco especial em análise tributária e crescimento empresarial seguro por meio de contabilidade estratégica.

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