Com o objetivo de desonerar a folha salarial, o ministro da economia, Paulo Guedes, pretende criar o “Imposto sobre Pecados”, além de tributar transações eletrônicas e/ou financeiras. 

 

O “Imposto do Pecado” seria sobre produtos como cigarros, bebidas alcoólicas e alimentos processados com açúcar. Segundo integrantes da equipe econômica liderada por Guedes, está nos planos preparar uma ampla reestruturação do sistema de impostos no país, mas o aumento da carga tributária não está envolvido.

 

A intenção é transformar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em um imposto seletivo e que seria cobrado apenas sobre produtos com impactos negativos para a sociedade, que geram custos futuros para o Estado.

 

A equipe econômica não descarta a criação de imposto sobre transações digitais, algo que lembra a antiga CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Guedes evita a comparação do novo imposto com a CPMF, mas defende a sua criação, pois é uma forma de compensar a desoneração da folha de pagamentos.

 

Segundo Paulo Guedes, a desoneração da folha é necessária, pois uma tributação sobre o salário do trabalhador é “o mais perverso dos impostos”.