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Gastos com folha de pagamento do funcionalismo público é o maior em 17 anos‏

O governo gastou, em média, de janeiro a novembro, 39,2% das suas receitas com o salário dos Três Poderes

O funcionalismo público cresce em números e, junto com ele, claro, as despesas. Em 2015, o número foi o maior em 17 anos. O governo gastou, em média, de janeiro a novembro, 39,2% das suas receitas com o salário dos Três Poderes.

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, que começou a vigorar em 2000, o Governo Federal só pode gastar até 50% das suas receitas com a folha de pagamento. O maior percentual já registrado foi em 1995, com 54,5% das receitas sendo usadas na folha. Em 2005, foi registrado o menor gasto com o funcionalismo público, 27,3% das receitas.

De acordo com o Ministério do Planejamento, o Governo Federal tem, ao todo, 2.195.154 pessoas em sua folha, 55,3% trabalhando, 26% aposentados e 18,7% pensionistas. O gasto em folha de pagamento em 2015 foi de R$ 255,3 bilhões, dos quais R$ 151,7 bilhões em salários para funcionários da ativa; R$ 66,2 bilhões em aposentadoria; e R$ 37,3 bilhões em pensões.

Ainda no ano passado, cerca de 90% dos servidores do Poder Executivo obtiveram reajuste salarial. O impacto na receita do governo será parcelado: R$ 4,23 bilhões neste ano, R$ 19,23 bilhões em 2017, R$ 17,91 bilhões em 2018 e R$ 23,48 bilhões em 2019.

A proporção do aumento da folha salarial no Produto Interno Bruto (PIB) em comparação aos dos três anos anteriores foi de um 1%, sendo o total gasto com a folha de 5,3% do PIB, o maior nível desde 1995. Em 2002, último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso, as despesas com a folha representavam 5% do PIB; durante o governo Lula, 4,7%; 4,5% no primeiro ano do governo Dilma e 4,3% nos três anos seguintes.

Alguns economistas defendem que a concorrência e a meritocracia passem a ser usadas tanto para a remuneração como para a possibilidade de demissão no funcionalismo público, já que o peso da folha dos servidores deve aumentar em razão da recessão econômica. Os Estados tiveram o aval do Tesouro e estão se endividando por causa da ampliação do quadro de pessoa ao invés de fazer mais investimentos.

Sérgio Ronaldo da Silva, da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), explica que o Governo Federal está em uma situação tranquila se comparada com a dos Estados e municípios e que as medidas restritivas são um ataque aos servidores, já que é a forma que o governo achou para economizar dinheiro de outras áreas.

 

Fonte: http://economia.ig.com.br

 

Escrito por:

Ronaldo Dias Oliveira

Ronaldo Dia Oliveira é Diretor da Brasil Price, Contador, Escritor e Palestrante. Com mais de 30 anos de experiência em negócios com foco especial em análise tributária e crescimento empresarial seguro por meio de contabilidade estratégica.

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