Pesquisa FGV Social aponta que os mais pobres foram os mais prejudicados
Uma nova pesquisa da FGV Social (Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas) não trouxe boas notícias: a renda do trabalhador brasileiro caiu, em média, 20,1% no segundo trimestre de 2020, quando comparada ao primeiro. O valor mensal diminuiu de R$1.118 para R$ 893.
O dado alarmante é um reflexo da pandemia provocada pela Covid-19. A crise afetou não só a renda do trabalhador, como também o PIB brasileiro. Um dos impulsionadores dessa diminuição de renda foi a MP da redução da jornada média de trabalho, que permitiu a redução dos salários.
A pandemia afetou as classes sociais de maneiras diferentes: a população mais pobre foi a que mais sofreu, já que viu sua renda cair, em média, 27,9%. A renda agora é de R$ 144, antes era de R$ 199.
Os 10% mais ricos tiveram uma redução na renda mensal de, em média, 17,5%, caindo de R$5.428 para R$4.476. O nome disso é “recessão excludente”, embora o rendimento caia para todos, os que recebem a maior pancada são os mais pobres.
Todos os estados brasileiros e o Distrito Federal vislumbraram queda na renda de trabalho. Dos 5 que tomaram o maior tombo, Pernambuco ficou em 1° lugar com -26,90%, seguido por Alagoas com -25,92%, São Paulo com -23,16%, Bahia com -22,59% e Piauí com -22,16%.
Na última colocação está o estado do Acre, que teve uma redução de somente 5,36%.
Saiba mais: Portal Contábeis ()
Imagem: Investir & Enriquecer