Setor de serviços foi o que mais recorreu ao programa
De acordo com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, em apenas duas semanas de funcionamento, o programa de redução temporária de salários e de suspensão de contratos de trabalho durante a pandemia da Covid-19 já conseguiu preservar 1.543.441 empregos.
A Medida Provisória (MP) que renovou a validade do programa foi publicada no final do mês de abril. Ele continua seguindo os mesmos moldes do ano passado, quando vigorou por oito meses com o objetivo de evitar que as empresas afetadas pela Covid-19 demitissem seus funcionários.
384.682 empregadores aderiram ao programa, desses, 41,4% precisaram recorrer aos acordos de suspensão de contratos, ou seja, 638.893 empregos foram preservados. Esse acordo prevê que os empregados recebam 100% do seguro-desemprego enquanto o contrato de trabalho estiver suspenso.
29,7% dos acordos foram de redução de jornada, afetando 458.191 empregados. Nessa modalidade, a redução é de 70% do salário com o recebimento de 70% do seguro-desemprego.
19% dos acordos (293.693) foram de redução de 50% no pagamento e complementação de 50% do seguro-desemprego. Para 152.664 dos trabalhadores (9,9%), a redução salarial foi de 25%, com o pagamento de 25% de seguro-desemprego.
Quem mais recorreu ao programa
Puxando a fila de setores da economia que mais recorreram ao programa de suspensão à redução de jornada com compensação parcial da renda está o setor de serviços, com 811.564 acordos fechados (51,7%). Logo após vem o setor de comércio, com 401.910 (25,6%), a indústria seguiu com 270.349 (17,2%), e por último a construção civil, com 27.081 (1,7%).
Dentre os estados, São Paulo está no topo, com 390.735 acordos, seguido por Minas Gerais com 161.350, Rio de Janeiro com 160.091, Bahia com 110.199 e Ceará com 99.454 acordos efetuados.
Fonte: Fenacon ()
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