A falta de assessoria de um profissional contábil pode gerar transtornos inesperados

Oriundo dos Estados Unidos, na década de 90, o termo “startup” nasceu durante a primeira bolha da internet. A palavra é relativamente nova para os brasileiros e trata-se de um modelo de negócio tocado por um ou mais investidores que, trabalhando em um cenário de incerteza, pode gerar lucro.

Tudo gira em torno de uma ideia que pode dar certo. Muitas delas foram geniais e hoje faturam milhões anualmente, outras nem tanto e hoje amargam o esquecimento.

Por ser um empreendimento que começa pequeno, muitos cometem o erro de achar desnecessário a ajuda de um profissional contábil. É exatamente nesse ponto que os problemas começam, como alerta Ronaldo Dias, contador e diretor da Brasil Price.

“Uma empresa desse tipo cresce muito rápido, a falta de estrutura administrativa e contábil transforma a empresa em um caos. Aí não se emite nota, não organiza rotinas e processos, por isso o risco tende a aumentar à medida que o negócio começa a prosperar”, disse.

 Valor de mercado

O prejuízo não é só interno. O que a maioria não imagina é que a falta de uma assessoria contábil competente pode desvalorizar a startup na hora de uma futura venda.

“A primeira coisa que os investidores querem ver são os balanços e demonstrações contábeis para verificar o potencial da empresa. Muitas vezes isso significa a perda de uma oportunidade de negócio importante”, explicou Ronaldo.

A falta de um profissional contábil traz insegurança para que o investidor injete dinheiro no negócio. Às vezes a venda da startup para um grupo de investidores pode até acontecer, mas com um valor muito abaixo do que ela valia na verdade.

É muito importante que o novo investidor procure ajuda, um profissional que pode indicar passo a passo o melhor caminho a seguir, analisar o cenário econômico, indicar qual o melhor regime tributário e orientar para que a startup não afunde num poço de problemas.

Imagem: https://www.mulhergorila.com