A previsão é que as alterações propostas irão causar o fechamento de mais de 1,5 milhões de empresas, desemprego de 10% e um aumento de arrecadação em 50 bilhões de reais
Embora pareça ser uma boa ideia integrar o PIS (Programa Integração Social) e o COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) em um único pagamento, assim como é feito no regime do Simples Nacional, empresários creem que isso significaria um aumento de 104% na carga tributária do setor de serviços.
Em pauta no congresso desde 2013, a integração entre as duas contribuições seria feita de forma lenta e gradativa, iniciando com o PIS menor que o valor do COFINS. A intenção é deixar a alíquota parecida com a cobrada em países europeus.
Com a unificação dos tributos, varejo, indústria e construção civil terão alíquotas diferenciadas. Atualmente a tributação ocorre de duas formas diferentes: empresas que operam no regime de Lucro Presumido pagam alíquota de 3% e 0,65% de Cofins e PIS; já as empresas que optaram pelo regime tributário Lucro Real têm alíquotas de 7,6% Cofins e 1,65% PIS. Empresas do Simples Nacional continuarão pagando alíquota de 0,57% sobre o faturamento bruto.
Empresários preveem que as alterações propostas irão causar o fechamento de mais de 1,5 milhões de empresas, desemprego de 10% e um aumento de arrecadação em 50 bilhões de reais.
A alíquota dos tributos unificados ficaria em 9,25%, um aumento real de 104% na carga tributária para o setor de serviços. Mas esse não é o único ponto negativo. O aumento da carga tributária elevaria a inflação e os preços dos serviços em 4,3%.
O Governo acredita que a unificação das alíquotas seria benéfica, pois setores da educação, saúde, dentre outros, pagariam menos tributos. A mudança simplificaria a vida dos empresários e traria equilíbrio no tratamento de pequenas empresas.
Fonte: http://goo.gl/M0YBoh