Apesar da elevação do teto de faturamento, o novo regime passará a cobrar o ICMS e o ISS com outro cálculo
O regime tributário Super Simples foi proposto e aprovado de forma a tornar mais ágil a cobrança de impostos e facilitar a vida dos empreendedores. A lei já existe há mais de 10 anos e atualmente está ameaçada com novas regras impostas pelo Governo.
Embora tenha sido aprovado um aumento no teto do faturamento de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões em 2018, as empresas que ultrapassarem a primeira faixa de valor precisarão recolher o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços (ISS) por fora do Supersimples, ou seja, a empresa precisa se adequar ao regime tributário do Estado onde está sediada.
As medidas aprovadas pelo Senado passam a vigorar em 2018 e já preocupam empresários. Muitos são os negócios que chegam ao teto limite do Simples e param de faturar, pois a carga tributária aumenta consideravelmente.
É uma barreira que impede o crescimento e é a saída que muitos empreendedores escolhem para escapar da pesada carga de impostos.
Quando foi criada, em 2006, a Lei do Super Simples uniu oito dos principais impostos em uma guia única e isso facilitou muito a vida dos empresários. Pouco mais de 10 anos após a criação da lei, mais de 10 milhões de empresas escolheram o Super Simples como regime tributário.
Fonte: http://goo.gl/tzVvsx
Imagem: http://farosites.com.br/