Somente uma integração total é capaz de trazer economia e evitar problemas causados por ações ilícitas, que tem por objetivo lesar os cofres públicos.
Em um ambiente governamental lotado de órgãos e obrigações acessórias, não é incomum que em uma mesma área existam centenas de sistemas eletrônicos de informação.
A saúde, por exemplo, é dotada de 796 sistemas. O problema começa quando esses mesmos sistemas, que deveriam trazer facilidades, não se comunicam entre si, dando uma dor de cabeça para quem tem que controlar e dividir estoques de medicamentos, comprar material ou compartilhar prontuários.
Somente uma integração total é capaz de trazer economia e evitar problemas causados por ações ilícitas, que tem por objetivo lesar os cofres públicos.
Um sistema integrado é utilizado para desburocratizar e agilizar a exportação de produtos animais. Por meio de um mecanismo simples que depende de um único chip eletrônico, um contêiner com carne congelada consegue viajar com facilidade porque o chip pode ser lido na hora do embarque no caminhão, durante a viagem, pela alfândega e pelo cais de embarque.
Enquanto sistemas anteriores custaram R$ 500 milhões e foram ineficientes, o uso do chip custou somente R$ 2,5 milhões aos cofres públicos.
O sistema integrado também é utilizado na hora de combater a sonegação de impostos, como é o caso da Nota Fiscal Eletrônica. Engenhoso, o mecanismo cobra, na emissão da nota, todos os impostos, permitindo também que o comerciante controle seus estoques e faturamento, tudo isso em tempo real.
Fonte: Diário do Comércio (https://goo.gl/RuW9Pk)
Imagem: http://polo-it.com.br