Pesquisa apontou que, para 50% dos entrevistados, pouco importa se o imóvel é novo ou usado
Desde 2014 que o interesse do brasileiro em ter seu próprio imóvel não era tão grande. Uma pesquisa feita pela Raio-X FipeZAP, no terceiro trimestre de 2020, apontou que 48% dos entrevistados tinham a intenção de adquirir uma moradia. Eram 43% no trimestre anterior, e a média histórica é de 37%.
Para 50% dos interessados, pouco importa se o bem será novo ou usado; 9% preferem os novos e 41% os usados; 14% têm a intenção de usar o imóvel como forma de investimento e 86% pretendem usar como moradia.
Essa mudança de hábitos verificada nos brasileiros também pôde ser observada no restante do planeta. Com a pandemia, as pessoas passaram a valorizar o tempo que passam em casa e a situação se tornou mais evidente com o regime de trabalho home office.
As pessoas têm aproveitado a oportunidade para comprar imóveis com juros mais baixos. O tamanho também mudou: se antes a busca era por moradias com um quarto, agora as pessoas querem espaços maiores. Há ainda os que pensam em uma segunda moradia fora dos centros urbanos para passar alguns dias de semana.
O mercado imobiliário também tem aproveitado a febre de vendas para continuar aquecido. Das pessoas pesquisadas, 10% responderam que haviam comprado um imóvel no último trimestre, o número é o mesmo do segundo trimestre do ano.
Dos que adquiriram um imóvel, 64% investiram em um usado; no trimestre anterior foram 68% dos entrevistados. W a média histórica é de 58%. 61% das pessoas que compraram um imóvel o fizeram de moradia, 39% usaram como forma de investimento.
Fonte: Diário do Comércio ()
Imagem: SA Imóveis