Medida serve para dar mais segurança ao usuário
Programado para começar a funcionar em novembro, o Pix promete transferências financeiras entre instituições financeiras de forma quase instantânea, 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano.
Mas nem todas as transferências serão tão rápidas. O Banco Central já avisou que, em caso de suspeita de fraude, as transações, que deveriam levar até 10 segundos, podem levar até uma hora. Esse é o tempo que o banco terá para verificar a veracidade da operação.
O BC ainda está revendo uma regra acerca da restituição de valores transferidos por engano via Pix. Em caso de comprovação de fraude, será possível realizar o reembolso de valores sem necessidade da autorização de quem recebeu o depósito.
Ao todo, 935 instituições financeiras já estão em processo de adoção do Pix, o que irá trazer uma padronização nos pagamentos e transferências. Para usar, é preciso acessar o banco pelo aplicativo de celular ou computador.
O usuário será identificado por meio de uma “chave”, que pode ser o número do telefone, CPF, email ou QR Code. As instituições financeiras serão as responsáveis por manter e garantir a segurança dos seus usuários durante as transações, fazendo uso de recursos como reconhecimento facial, biometria ou senhas.
Os bancos que apresentarem alto índice de irregularidades envolvendo o Pix poderão ser multados, suspensos ou até mesmo cassados, sendo impossibilitados de oferecer o serviço.
Fonte: Portal Contábeis ()
Imagem: Correio Brasiliense