Com uma das cargas tributárias mais altas do mundo, o Brasil precisa rever a forma como escolhe taxar os contribuintes
O Brasil vive, no impeachment, um novo momento histórico, tempo para repensar a economia e tentar dar um fim à crise. O grande desafio da nova gestão será saber crescer sem onerar ainda mais o cidadão Brasileiro.
A crise econômico-social aponta para a possibilidade de melhora na arrecadação, mas com aumento de tributos. A Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) é vista por muitos como a solução para o problema da falta de dinheiro nos cofres públicos, mas existe uma alternativa mais viável, a arrecadação de dividendos destinados às pessoas físicas.
Isso significaria uma arrecadação de cerca de R$ 43 bilhões anuais para o governo, além de evitar a taxação dobrada, como é o caso de acionistas de empresas que são taxados na venda do produto e na hora de receber os lucros.
Com uma das cargas tributárias mais altas do mundo, o Brasil precisa rever a forma como escolhe taxar os contribuintes. É preciso ater-se ao princípio de que somos todos iguais e que é necessário e justo o tratamento igualitário aos contribuintes. Não é certo que somente as empresas arquem com o prejuízo causado pela má administração pública.
Fonte: http://goo.gl/cWTSH6
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